Como seria se nos colocássemos em nosso estado compassivo natural, podendo expressar honestamente o que estamos observando, sem julgamentos; nos conectássemos com os nossos sentimentos e com os sentimentos do outro; percebêssemos o que este sentimento tem a ver com as nossas necessidades; e fossemos claros pedindo o que realmente necessitamos??? E, além disso, soubéssemos receber com empatia aquilo que vem do outro???
Muito provavelmente estaríamos mais próximos de ter uma Comunicação mais efetiva, que causasse um bem estar tanto para nós quanto para o outro.
Dr. Marshall B. Rosenberg (autor do livro: Comunicação Não-Violenta – Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais), se interessou por novas formas de comunicação para criar alternativas pacíficas de diálogo que amenizasse o clima de violência com o qual conviveu, introduzindo-a em programas de paz em regiões assoladas por guerras, como Sérvia e Croácia, Burundi e Sri Lanka.
O livro acima eu indico para quem quer melhorar a comunicação nos relacionamentos familiares, nas organizações, em negociações e no gerenciamento de conflitos de toda natureza.
4 Passos para praticar a Comunicação Não-Violenta?
Para praticar a CNV, a primeira dica é ter empatia até nos casos mais difíceis de rupturas e má comunicação. E, em seguida, aplicar os 4 Passos que o apoiarão no processo de aprendizagem da Comunicação Não-Violenta:
- Observar sem avaliar: nada mais é que descrever a situação: o que eu vejo, ouço ou lembro sem julgamento ou acusações; somente os fatos. Não levar para o lado pessoal.
- Identificando e expressando sentimentos: Que sentimentos meus estão presentes? Como está o meu humor? Como eu estou quando observo isso?
- Assumindo a responsabilidade por “nossos sentimentos”. Quais são as minhas necessidades e como posso buscar entender as emoções / sentimentos do outro, usando a empatia? Como estes meus sentimentos estão ligados àquilo que eu necessito?
- Pedir aquilo que enriquecerá nossa vida, nossa relação. Fazer o seu pedido concreto à outra pessoa, expressando-se de maneira positiva.
A princípio pode parecer difícil, mas com a prática, este processo vai se internalizando e se tornando natural.
Espero que estas dicas tenham ajudado você a reformular a maneira como se expressar e escutar o outro, concentrando-se em: o que observo, o que sinto / sentimos, do que necessito e o que peço para enriquecer a nossa vida, nossa relação.
Mais importante que ter a informação é a prática! Que os seus relacionamentos sejam mais felizes e a sua comunicação mais eficaz!
Meu nome é Alessandra Nogueira, sou Consultora de RH, Coach de Carreira e Vocacional. Tenho como missão de vida, apoiar o ser humano em seu desenvolvimento.
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Um forte abraço e até mais!!!
