E a paixão pelo o que faz, como vai?

Você já se deparou com a questão: realmente vale a pena continuar onde estou?

Cada um de nós têm motivos para permanecer ou tomar a decisão de mudar de empresa ou carreira. Nós, seres humanos, estamos “condenados” a sermos livres. Permanecer ou mudar é uma questão de “escolha”.

5 sinais que podem lhe dar um “indício” de que você precisa mudar algo na sua vida:

– Estar sempre atrasado nos seus compromissos, reuniões e entregas;

– Desorganizado com sua mesa, arquivos e agenda;

– Estar sempre postergando, procrastinando, deixando para amanhã;

– Isolar-se. Falta de conexão com as pessoas, projetos e empresa;

– Baixa energia no geral: sem vontade de acordar, participar de atividades com os filhos, jogar futebol com os amigos, ir para a academia ou ter uma vida social.

Observe se isto está fazendo parte da sua vida.

Será que o meu ciclo se encerrou?

É importante também observar quando um ciclo se encerra. Muitas vezes estendemos uma situação por anos e com ela vem a dor, o cansaço e o desânimo. Deixamos de viver em plenitude, onde a nossa contribuição passa a ser ínfima perante o que podemos fazer por nós mesmos, nossa família, a empresa e a sociedade.

Precisamos lembrar que tudo têm começo, meio e fim. Porém, às vezes nos apegamos às coisas bacanas de desenvolvemos, que ajudamos a construir, onde deixamos a nossa digital, e a decisão de mudar vai se tornando tardia. Isto também nos traz perda no sentido do trabalho, desconexão e falta de disposição.

Perceba em que momento você está: no início de uma carreira numa empresa, com muita garra e energia; no meio de um projeto que é muito importante para você e você se sente muito motivado; ou no final de um ciclo.

Possíveis obstáculos que nos impede de mudar:

– Pensar que está desperdiçando conhecimento, experiência e tudo que conquistou naquela empresa (posição, status, respeito, amizades) e tempo. Vale lembrar que conhecimento e  experiências nunca são desperdiçados. Tudo isto você leva na sua bagagem para apresentar no seu novo desafio, seja onde for.

– Permanecer na “zona de conforto”: por mais que estejamos infelizes com emprego atual,  muitas vezes permanecemos porque nos sentimos “confortáveis” com a rotina e tudo mais que acontece a nossa volta. Fica, porém, a pergunta: Isto te traz satisfação?

Se a resposta for não, é importante refletir o que está te impedindo de mudar: se não é o salário ou uma  insegurança financeira, ter domínio da suas atividades e responsabilidades, ou se não é uma pseudo segurança.

Um parêntese sobre “zona de conforto”: É aquela onde nós não crescemos pessoal ou profissionalmente. O aprendizado acontece “fora” da zona de conforto.

Se a sua decisão for mudar, como dar este primeiro passo de forma estratégica?

– Se autoconhecer: no que eu sou bom, quais são os meus valores, minhas habilidades e competências? O que eu faço de bom com muita facilidade que é um diferencial – um talento? O que eu posso contribuir para a minha vida e para a vida do outro? Pense naquilo que te traz satisfação.

– Quais são os meus gaps que o mercado solicita e que eu preciso correr atrás?

– Saber para onde ir: reconhecendo os seus valores, mapeie as empresas que possuem estes valores, que te farão sentir-se motivado, engajado e pertencido.

– Fazer um planejamento financeiro muito bem estruturado para este momento de transição.

– Se o seu desejo é ter um negócio próprio, vá trabalhando o “Plano B” em paralelo, conhecendo o mercado, os concorrentes, o que você pode oferecer, e se prepare neste sentido com cursos,  exemplo:  Empretec do Sebrae, Canvas, como fazer um bom Business Plan, entender sobre Marketing Digital, Vendas, Administração e Finanças, e ainda o mais importante: saber se você tem um perfil empreendedor. Este é um ponto extremamente crucial.

Pesquisar o que de fato você acredita ser um Plano B para a sua carreira. Converse com profissionais da área, faça várias entrevistas com estes empreendedores, visite os locais, esteja super bem informado, para não investir dinheiro e não ter o retorno que você espera.

Perdas e Ganhos:

Num processo de transição, perdas e ganhos é algo inevitável. Adriana Cubas, Coach de Carreira, fala de um exercício que você pode fazer, em 3 etapas, é:

  1. Divida uma folha de papel ao meio e liste separadamente: “O que eu ganho e o que eu perco permanecendo onde estou”;
  2. Divida uma outra folha de papel ao meio e liste separadamente: “O que eu posso ganhar e o que eu posso perder mudando de emprego ou atividade”;
  3. Com estes dois cenários, reflita profundamente como você se sente tendo que lidar com as perdas que foram apresentadas, para que elas não sejam um obstáculo que te impeça de seguir.

 

Espero que estas dicas tenham lhe ajudado a refletir sobre o seu momento profissional.

Faça o seu melhor! Manifeste todo o seu potencial naquilo que você escolheu e viva com mais plenitude! A vida está ai, esperando o seu sim!!!
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Um grande abraço,

Alessandra Nogueira

Coach de Carreira & Vida e Consultora de RH

1 comment
  1. Parabéns Alessandra…este texto está ótimo..muito bem elaborado, mexe com quem tem dúvidas sobre o próprio potencial.

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